sábado, 30 de outubro de 2010

Ciência e tecnologia ( Cookie eterno' )

'Cookie eterno' pode rastrear internauta e é impossível de apagar

'Evercookie' também é compartilhado entre múltiplos navegadores.
Recurso gera polêmica sobre privacidade na web.

Os cookies são um recurso dos navegadores web que armazenam pequenas informações no computador para que sites possam “lembrar” algumas informações, como logins, preferências e outros. Mas os cookies tiveram sua reputação manchada quando campanhas publicitárias na web resolveram utilizá-los para rastrear internautas, o que levou muitos programas anti-spywares a eliminarem os cookies. Um programador, no entanto, criou um mecanismo chamado “evercookie” com o intuito de permitir que um site armazene alguma informação no computador para sempre, permitindo que o usuário seja sempre rastreado. Entenda como isso é possível na coluna Segurança para o PC de hoje.
Painel de limpeza de dados do Firefox não elimina o evercookie. 
                                         Painel de limpeza de dados do Firefox não elimina
o evercookie. (Foto: Reprodução)
Cookies: armazenando informações
O cookie é um recurso básico da web. Ele é criado quando um site solicita ao navegador que uma informação seja armazenada. Por exemplo, quando você faz login em um site, o site pede que o navegador armazene um código. Toda vez que você visitar outra página naquele site, o navegador enviará o código. O site estará preparado para saber que o internauta com aquele código é você e o manterá logado no sistema.
É por esse motivo que o chamado roubo de cookies é problemático. Se um site tem alguma brecha que permite o roubo dos cookies, o código armazenado pode ser injetado no navegador do criminoso, que irá acessar a página como se fosse você. Por motivos de segurança, cada site só pode ler os próprios cookies, ou seja, a Globo.com só pode ler os cookies criados por sites dela mesma. É preciso uma falha de segurança nos sites para permitir a leitura dos cookies.
Existem dois tipos de cookie: os cookies de sessão e aqueles que têm uma data de validade. Os cookies de sessão existem apenas até o navegador ser fechado. Quando você fecha o navegador, esses cookies são apagados. Um exemplo são os cookies em sistemas de login nos quais você não clicou em “lembrar de mim”.
Os cookies com data de validade permanecem no computador até serem removidos manualmente ou até a data especificada pelo site. Por questões técnicas, a data máxima hoje é o ano de 2038 – é claro que você não vai ficar com o mesmo computador até 2038, portanto essa é uma data simbólica. Alguns chamam os cookies marcados com validade até 2038 como “cookies eternos” por representaram a intenção do site de nunca remover aquele cookie.
Esses cookies de longa validade são usados por sistemas de login quando você clica em “lembrar de mim” – e o roubo deles é ainda mais perigoso. Eles são também usados por sistemas de publicidade na web, que rastreiam sua interação com anúncios para determinar qual é o seu perfil de acesso e ajudar a oferecer peças publicitárias mais próximas do seu interesse. Foram esses cookies que viraram alvo de softwares anti-spywares, que os consideravam uma forma de “espionar”, por mais que os cookies, em si, jamais carregassem qualquer informação pessoal.
De qualquer forma, é muito fácil remover os cookies. Os próprios navegadores permitem que o usuário faça isso e diversos aplicativos anti-spywares auxiliam a tarefa.
Para apagar cookie do Flash, é preciso acessar uma página específica no site da Adobe.Para apagar cookie do Flash, é preciso acessar
uma página específica no site da Adobe.
(Foto: Reprodução)
'Evercookie': o cookie que
não pode ser removido

O cookie é um recurso intencional da web, criado quando se percebeu que era necessário identificar um mesmo internauta que acessava diferentes páginas de um site. O evercookie não é exatamente um cookie e sim um mecanismo criado pelo programador Samy Kamkar para armazenar uma informação de forma permanente no computador. Isso é possível graças ao uso subvertido de diversos recursos.
O evercookie é armazenado como um cookie normal, mas também como um “cookie” do Flash (chamado de Local Shared Object ou LSO), “cookie” específico do Internet Explorer, do Silverlight (tecnologia semelhante ao Flash, da Microsoft), como valores no banco de dados do HTML5 (outro recurso polêmico) e ainda como arquivos cacheados e no histórico da web.
No total, são 13 formas de armazenar a mesma informação, com mais duas previstas. Enquanto uma delas estiver presente, todas as demais podem ser recriadas, tornando o “cookie” permanente.
O evercookie é armazenado também no cache do navegador. O cache é composto pelos arquivos já baixados da internet e que são usados em várias páginas (como o logotipo do G1) e que ficam no disco para que o navegador não precise baixar de novo, acelerando a navegação. A informação do evercookie é armazenada em um arquivo em cache, enviado pelo servidor. Quando o navegador perguntar ao servidor se o arquivo em cache pode ser usado ou se ele precisa ser baixado novamente, o site pode “mentir” ao navegador que o arquivo (que nunca existiu) não mudou e que não é necessário baixá-lo novamente, sendo possível ler a informação que o navegador armazenou em cache, exatamente como um cookie.
Outra técnica interessante é a armazenagem do evercookie no histórico do navegador – o recurso que registra as páginas acessadas previamente. Ele armazena o cookie como uma sequência de endereços no histórico, que o navegador acessa silenciosamente durante o armazenamento do cookie. Para ler é preciso verificar todas as combinações possíveis do histórico – o que é muito rápido, porque o próprio navegador faz isso usando uma série de técnicas já conhecidas. Não existe maneira legítima de simplesmente “ler” o histórico – isso em si só acontece graças à subversão de outros recursos.
Evercookie usa 13 maneiras para armazenar a informação no computador. Na foto, identificador 748 foi armazenado em 10 locais com sucesso.Evercookie usa 13 maneiras para armazenar
a informação no computador. Na foto, identificador
748 foi armazenado em 10 locais com sucesso.
(Foto: Reprodução)
Por causa disso, eliminar um evercookie pode significar remover o histórico, o cache e várias outras informações armazenadas no PC que, a princípio, não deveriam ser resgatadas por um site na internet. E o pior: algumas delas nem são fáceis de serem removidas, não existindo um botão que simplesmente realize a tarefa de forma centralizada.
“Criei o evercookie para demonstrar o que já está acontecendo por aí e informar os usuários e a comunidade de segurança para que elas possam saber disso e prevenir esse tipo de rastreamento se assim quiserem. Fundamentalmente, é um teste para que a pessoa verifique se ela pode ser rastreada”, explicou Samy Kamkar, o autor do evercookie, em entrevista exclusiva ao G1.
Para Kamkar, o evercookie utiliza, sim, meios de armazenamento que nunca foram pensados como uma forma de armazenar e obter informações e não era previsível que eles poderiam ser usados dessa forma. “Os evercookies deveriam ser possíveis, mas também deveriam ser fáceis de remover”, afirmou.
São necessários seis passos para remover um evercookie do Firefox. No Chrome, são quatro. Para o Safari, no Mac, um código específico foi criado. O software de limpeza BleachBit é capaz de apagar os evercookies do Internet Explorer. Em alguns dispositivos, com o iPhone, apagar o evercookie é uma verdadeira guerra. Dos modos de navegação privada, apenas o do Safari impede completamente o evercookie.
Por outro lado, criar um evercookie é muito fácil. O código está disponível na internet, bem como a documentação de cada método. Um programador web pode facilmente adicioná-lo ao seu site. Por ora não há absolutamente nada prático que possa ser feito contra esses cookies que não diminui a experiência na web. E mais ainda: alguns métodos são compartilhados entre os navegadores, o que significa que um usuário pode ser rastreado mesmo após mudar de software.
Tecnologias concorrentes, como o Silverlight e o Flash, acabam sendo usadas, em conjunto, para um mesmo fim que, infelizmente, apenas piora a experiência do usuário na web – é contra as expectativas do internauta que um site ainda possa lembrá-lo depois de apagar os cookies.
É hora de desenvolvedores de navegadores e tecnologias web conversarem para definir como resolver o problema, pois não é razoável pensar que os usuários vão acessar diversos menus só para apagar uma única informação.

 

Computador na idade média

ASUS ressuscita o conceito de mouse redondo com o WX-DL

O WX-DL, da ASUS.
 A ASUS anunciou, na última terça-feira (26), o WX-DL, um mouse ótico sem fio e sensível a toques. Mas isso não é o grande atrativo, e sim o visual dele. Ele se parece com um disco, e na parte central do topo conta com controles de mídia.
  
Lembra-se do mouse que vinha com os iMac do final da década de 1990, aquele redondinho? E também do Magic Mouse, sem botões? Pode-se dizer que o modelo da ASUS reúne esses conceitos.
Evidentemente, o WX-DL é mais funcional. Além do uso normal ótico, o mouse também tem controles via toque com scroll de quatro direções. A resposta dos comandos é rápida com conexão wireless de 2.4 GHz.
Pouco tempo após o anúncio, o modelo já divide opiniões. Alguns usuários condenam o design, argumentando que os mouses redondos da Apple (inspiradores do WX-DL) foram uma lição de como não se fazer um mouse.
Já outros defendem que o design oval não deve ser extinto, apenas melhor adaptado ao novo contexto da computação, que aplica cada vez mais funcionalidades através de toques e gestos. O WX-DL, nesse contexto, é um exemplo de melhoria em relação às tentativas anteriores.
O WX-DL é compatível com Windows 2000/XP/Vista/7, pesa 62 g (mais 0,8 g do receptor) e chega ao mercado estrangeiro com o preço de US$ 80.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A evolução do homem.

Conheça o pendrive menor que uma moeda, todavia com enorme capacidade: "64 GB".


Conheça o Pico C Special Edition, da Super Talent Technology, um pendrive com capacidade de 64 GB de armazenamento e velocidade de até 30 MB/s. Mas isso não é tudo. O pendrive especial tem apenas 3.8 x 1.3 centímetros, é menor que uma moeda. Tão pequeno que o fabricante até sugere usá-lo como pingente de um colar ou adorno para chaveiro e aparelho celular.
Menor que uma moeda
  
O menor pendrive do mundo, o Pico C pesa 6 gramas e tem ainda acabamento em ouro. Mas ele não é somente um “rostinho bonito”.
Além da enorme capacidade, o dispositivo é de alta performance, atingindo 30 MB/s para leitura e 15 MB/s para gravação de dados.
Mesmo tão pequeno, o pendrive é “duro na queda”, segundo o fabricante: rígido, à prova d’água e capaz de guardar dados por até 10 anos. Quando guardado, ele suporta temperaturas de – 20° C até 85° C. Em operação, essa faixa fica entre 0° C e 60° C.
Ele não usa aquela típica capinha para o conector e é compatível com USB 2.0 e 1.1. Com tecnologia “Hot Plug & Play”, não é necessário instalar nada para começar a usá-lo, e ele é compatível com Windows 98 e superiores, Mac 10.X e superiores e Linux.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Curiosidades

O mundo dos computadores evoluiu muito de uns anos pra cá, com a aparição de novas tecnologias, softwares, máquinas cada vez mais potentes, a expansão da internet. É até difícil se imaginar sem essas coisas, não é mesmo?




Mas, como surgiu tudo isso? Como surgiram termos técnicos, os programas, quem desenvolveu? A seguir, trago a primeira parte sobre algumas curiosidades sobre esse universo da computação.



1. O primeiro computador pessoal 



O Altair 8800 é considerado por muitos o pioneiro na era dos computadores pessoais. Foi lançado em 1975 e desenvolvido pela MITS (Micro Instrumentation and Telemetry Systems), nos EUA. Tinha como características uma unidade de processamento central com uma memória de 256 bytes e um complexo sistema de operação.



2. A origem dos hackers



O mais provável é que tenham surgido no MIT (Massachusetts Institute of Technology). Esse nome era dado aos estudantes aficcionados por complexos sistemas elétricos de maquetes de ferromodelismo. Com o acesso deles aos computadores, passaram a desenvolver pequenos programas e jogos, tudo em nome do desafio de desvendar os segredos da informática.



3. O primeiro software



O primeiro software de uso geral foi o CTSS (Compatible Time-Sharing System), desenvolvido no MIT e apresentado em novembro de 1961. Em 1980, William (Bill) Gates e seu colega de faculdade, Paul Allen, fundadores da Microsoft, compram o sistema QDOS ("Quick and Dirty Operating System") e batizam-no de DOS (Disk Operating System) e vendem licenças à IBM, O DOS é considerado por muitos o primeiro softawe desenvolvido para computadores pessais.



4. A criação do disquete



Em 1967, David Noble, da IBM criou um disco de 8 polegadas e 80 kB que era somente para leitura, mas logo descobriu que a sujeira estragava rapidamente o disco. Assim, criou a capa que encobre os disquetes, e que se tornaram sua marca característica. Em 1975, o tão-famoso disco de 5 1/4 polegadas foi criado, mas a fábrica que o construíu não viu futuro para ele e o projeto foi arquivado. Somente em 1978 estes disquetes começaram a ser distribuídos, e logo se tornaram muito populares. E finalmente, em 1982, a Sony criou o disquete de 3 1/2 polegadas, que funcionavam apenas nos seus computadores. Mas logo outros fabricantes começaram a usar o formato e ele se tornou dominante na indústria. Embora a capa que o recobria agora fosse dura, o disquete continuava sendo chamado de "disco flexível". (Fonte: www.historiadacomputação.blogspot.com)



5. A origem do HD e seus nomes



O primeiro HD (305 RAMAC), ou disco rígido na época, foi desenvolvido pela IBM em 1957, com uma capacidade de 5Mb. Em 1973 a mesma IBM lançou o modelo 3340 "Winchester", nome que ficou popularizado e hoje está em desuso.



O nome disco rígido (hard disk) foi criado para ser chamado por oposição a disco flexível (do inglês, “floppy disk”).

domingo, 3 de outubro de 2010

Hardware e Software

Hardware é a parte física do computador, ou seja, o conjunto de aparatos eletrônicos, peças e equipamentos que fazem o computador funcionar. A palavra hardware pode se referir também como o conjunto de equipamentos acoplados em produtos que precisam de algum tipo de processamento computacional. A ciência que estuda o hardware é conhecida como arquitetura de computadores. 

Diferentemente do hardware, o software é a parte lógica do computador. Software é a manipulação, instrução de execução, redirecionamento e execução das atividades lógicas das máquinas. Os softwares podem ainda ser classificados em: 

- Softwares de Sistemas: permite que o usuário interaja com o computador e suas partes. Ex: firmware, drivers, etc. 
- Softwares Aplicativos: permite que através de seu uso, o usuário faça uma tarefa específica. Ex: editores de texto, planilhas eletrônicas, etc.                                                         

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